Dá-me um poema oriundo da essência do sangue para que eu possa levar as asas à manjedoura
Um poema vivo, de carne, verde e vermelho, um poema para dois poemas em que ambos festejamos o mar reflectindo os lagos
Anda, faz-me essa justiça, intima as partes pelo pé do próximo, que, recordarei o calor, direi a Seth que é tarde e à morte que é cedo
Mostrar-lhes-ei esse amigo das vastas primaveras
Dá-me um poema que me leve de debaixo da terra para o doce mel da flor de lis, do lírio, dos nossos abraços
Por tochas e chamas verdejantes
Menina de semear, dá-me um poema. Dá-me um poema bom



La vita pesa o no. Amare, l´amore é il desiderio di elaborare il bene per sempre.


Alberto Moreira Ferreira

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