Quanto mais escrevo mais fico só
E a esta hora até o rio dorme
Serei um monstro bom
Uma linha de água doce
Um povoado deixado à sua sorte para morrer
Cá no fundo a solidão é uma semente
Cujo silencio desenha
Desencadeia saudade
Faz-te desejar a morte
Tonto, sou um tonto
Carente sonhador
Tonto, incompreendido como todo o vento
De neve iludindo a dor
Porque se sofre
Porque se sofre
Alberto Moreira Ferreira
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