Sei que luar quero e não tenho boca
Também a vida não é uma língua
É acarinhar até a converter ao papel

Esboço um suplantar, creme menina
Domo-me e não a domo porque tudo
É tão pouco que atediava quem sou

A vida é um doce de sensualidade é como
A arte de um sorriso, de outra forma o sol
Não cabia em si e muito menos no mundo

Neste sou aquele grande
Pequenino


Alberto Moreira Ferreira

Sem comentários:

Enviar um comentário